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Crônica: Nem Tanto ao Mar, Nem Tanto à Terra

"E agora, abordando um tema mais picante: o sexo. Tem gente que parece querer ser chamado de dieta, porque só pensa em comer de três em três horas"


Crônica: Nem tanto ao mar, nem tento à terra

Sabe aquele ditado “tudo que é demais é sobra"? Pois é, quero falar justamente disso. Comecemos pelo tempo. Você já percebeu como o frio e o calor podem ser extremos irritantes? Quando está muito frio, parece que até a alma congela. O corpo todo dói, os pés viram picolés e o vento gelado é de lascar. Parece que está tentando fazer escultura nas nossas orelhas! Agora, o calor... Ah, o calor! Os pés incham tanto que parecem pãezinhos crescendo na forma. E a sede? Dá vontade de carregar um caminhão-pipa só pra gente. Sem falar naquela sensação de que estamos derretendo. Agora sabemos como um alimento se sente dentro da Air Fryer.

 

Agora, vou mastigar um tema que toca a todos: a comida! Sabe quando a gente exagera no prato e se sente como um balão de festa pronto pra voar? Pois é, comer demais é entrar numa competição com a própria barriga – e spoiler: a barriga sempre vence. Aquele momento em que a calça aperta e a gente começa a considerar viver de roupão. E dormir depois de um banquete? É entrar num episódio de pesadelos gastronômicos. Mas comer de menos também não é um mar de rosas. Fica todo mundo de mau humor, com dor de cabeça e até com mal hálito. Fora a tontura, a gente começa a ver tudo meio cinza, como se a vida tivesse virado um filme antigo sem orçamento pra cor.

 

E agora, abordo um tema mais picante: o sexo. Tem gente que parece ter confundido "fazer amor" com maratona, querendo entrar para o livro dos recordes! Sério, tem quem queira "treinar" mais do que atleta olímpico ou ser apelidado de dieta, porque só pensa em comer de três em três horas. Isso não é paixão, é gincana! Mas, e a turma do "nada de nada"? Aí também não dá. Fica todo mundo andando por aí com cara de quem comeu e não gostou, impaciente até com o barulho da mosca. É um tal de suspirar e olhar pro nada... Afinal, amor não é só poesia, né? Tem que colocar um pouco de pimenta no feijão de vez em quando!

 

Portanto, a dica de ouro é simples: viver na corda bamba do equilíbrio, porque balancear é preciso! Nem correr maratona nem ficar só na largada. O segredo é achar o meio-termo para que, no final do dia, a gente possa dizer: "Hoje foi porreta”! Nem se jogar no mar com colete salva-vidas, nem ficar só na areia construindo castelinhos. Nem se atirar no mar achando que é sereia, nem ficar na praia só olhando o horizonte.

 

O segredo aqui é achar o equilíbrio entre o banquete do rei e a dieta do eremita. Porque no final das contas, a gente quer saborear a vida, e não engolir ou passar fome por ela! Afinal, a vida não é um buffet livre onde você enche o prato até transbordar, nem um regime onde você só olha para a alface com cara de dó. Estamos buscando aquele meio-termo gostoso, sabe? Onde a gente pode tomar um sorvete sem pensar na balança, mas também não devorar o pote inteiro. A gente não tá num concurso de quem come mais no rodízio, mas também não precisa viver de vento.

 

O equilíbrio é saber rir de si mesmo, mas não virar o palhaço da turma. Basicamente, é não exagerar na dose – nem de trabalho, nem de preguiça. Porque, vamos combinar, queremos sorrir com gosto, não só por educação. É aquela medida perfeita entre fazer uma maratona de séries e realmente se levantar do sofá. Porque, no fim das contas, queremos ser felizes, não estatísticas!

 

Então, se liga na dica: equilíbrio é a chave! Nem muito, nem pouco, só o bastante para fazer cada dia valer a pena. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Afinal, a gente quer ser feliz, não é mesmo? E para isso, nem demais, nem de menos – só o suficiente pra rir (até a barriga doer?)!

 

■ Por Richard Günter

Jornalista, pós-graduado em roteiro audiovisual e graduando de cinema.

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